10 de Janeiro - 3 verdades e 1 cataclisma



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"Nem todas as verdades são para todos os ouvidos."
"Ódio é um amor que fracassou. E vice-versa."

Tinha um ligeiro feeling de que isto de dar tempo de antena a fashion victims ainda um dia havia de dar raia.
Agora, enquanto decidem se a rapariga quer'ma mala ou afinal já não quer'ma mala, resta-nos esperar que a Samsung descubra que o Sr. Frazão, da Rua da Junqueira (que vende as melhores e mais baratas alheiras de toda a zona ocidental de Lisboa), tem uma opinião bastante definida sobre os "televisores fininhos" da Samsung; que os recomendou aos vizinhos lá da rua e que, ouvi dizer, até o Sporting parece jogar melhor nos verdes daquela televisão. O senhor Frazão não falha.
[quem passar pela vitrine do tasco e o vir a virar entrecosto ao meio-dia, sabe que o senhor Frazão não falha : Não há tempo.]

Tive um part-time na Sumol de Pombal : chegava lá, encostava-me a uma máquina e ficava a ver as garrafas a passar - a passar - a passar à espera que aparecesse uma que fosse defeituosa (rótulo, rolha, mossa). Era péssimo. A parte boa era que me deixavam ouvir música à vontade e, à pala disso, acabei por ouvir alguns álbuns que, de outra forma, provavelmente me teriam escapado. Lembro-me de, a partir de alguns deles, ter tido algumas ideias para curtas (homónimas), por lhes ter sentido uma coesão muito especial : Modern Guilt (do Beck), Real Life (Joan as Policewoman), Dear Science (dos TV On The Radio). Como tirar apontamentos - lá isso - não me deixavam, acabei por me ir esquecendo do que tratavam (salvo raras imagens fugazes; e os nomes que lhes daria, claro; e as bandas sonoras que meteria, claro).
Na altura, produzia-se um Sumol Laranja com Chocolate, que hoje, graças a um comentário da Sumol no Facebook, acabei por confirmar que já não existe (ainda bem, porque era mesmo uma merda!). Foi um comentário essencialmente informativo: não é bom, não é mau; é verdade. E há lá coisa de que eu goste mais do que da verdade?
Fora isto, não me peçam opiniões sobre a Sumol : são completamente enviesadas. Se me perguntarem "Sumol?" e me derem meio segundo para responder, não se admirem que vos venha falar de passadeiras ou engrenagens.

E depois, a notícia do dia. A única.
AMOUR, esse murro no estômago, na corrida aos Óscares. Com 5 nomeações, com a Rita Blanco - a grandessíssima Rita Blanco - com o peso do Mundo cingido a quatro paredes.
Anne Hataway, a minha Anne Hataway, na mira (Hélas, que se fazia tarde!). E ainda a pequena (e, segundo consta, grande) Quvenzhané Wallis, que me preparo agora mesmo para descobrir quem é.


Não sei o que se passa com 2013,
mas está a ser inacreditável.


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