Pina Bausch - Um Ano Depois.



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Um ano após a sua morte, o Teatro São Luiz reúne uma série de convidados, de entre eles João Salaviza, o jovem português laureado com a Palma de Ouro para Melhor Curta Metragem no Festival Cannes 2009, para homenagear a alemã Pina Bausch, diva-maior da Dança Contemporânea. A entrada é livre. Segue o programa: 


30 DE JUNHO
 Hoje, Quarta-Feira, das 18h30 às 24h00 
SALA PRINCIPAL E JARDIM DE INVERNO 
Entrada Livre
www.teatrosaoluiz.pt
 
18h30 
Lançamento do Livro de Claúdia Galhós "Ein Stück para Pina Bausch - Ensaio Biográfico" 
JARDIM DE INVERNO 
Cláudia Galhós acompanhou de perto o trabalho de Pina Bausch, as suas visitas a Portugal e o testemunho que deixou.

 
21h00 
"HOTEL MÜLLER" 
Apresentação do filme de João Salaviza 
SALA PRINCIPAL, M/6 
João Salaviza, o jovem cineasta a marcar a presença portuguesa no Festival de Cannes, em 2009, com a conquista da Palma de Ouro para Curta-metragem, foi convidado a olhar Pina Bausch e a sua última dança no São Luiz (Café Müller, 2008). Uma encomenda do São Luiz em co-produção com RTP2, Fundação Calouste Gulbenkian, Goethe Institut e CCB.


21h30 
HOTEL MÜLLER 
Projecção do filme de João Salaviza 
1ª Sessão: 21h30 | Sessões seguintes: 22h / 22h30 / 23h 
SALA PRINCIPAL, M/6


22h00 
Conversa 
JARDIM DE INVERNO 
Nas múltiplas visitas de Pina Bausch a Portugal e no seu relacionamento com instituições, artistas, programadores, a coreógrafa e bailarina foi tecendo amizades. Alguns amigos e colaboradores próximos reúnem-se em conversa sobre como viram Pina Bausch. Com António Mega Ferreira (moderador), José Sasportes, Luísa Taveira, Cláudia Galhós e Fernando Lopes.

Ele Também. - (Perguntem ao Queiroz)



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Título da Mensagem.



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We're on a road to nowhere
 We're on a road to nowhere
We're on a road to nowhere 
[ There's a city in my mind
Come along and take that ride and it's all right, baby,
it's all right ] 
We're on a road to nowhere.

There's Only One Alice.



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. Um postal a tender para o maravilhoso, este, da Lebre do Arrozal. 
( Specially down there. ) .

Edith Eisenstaedt Shain.



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Do pretensiosismo, como direi?, intelectual.



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Ah, como rejubilo com isto!
 
Ela gosta muito de música, gosta de muita música, conhece muita música. Tem muitas conversas com muitas pessoas sobre música. Adora Dave Matthews Band e descobriu há pouco uma nova adoração: «Bonaiver». Ele, impávido por detrás dos óculos de sol retro, corrige-a subtilmente numa frase em que também louva, embora moderadamente, «Boniiiiverrrr». Moderadamente. Acrescenta a despropósito que uma das pessoas com quem gosta mais de falar sobre música, porque ele farta-se de falar sobre música, é, apesar das discordâncias frequentes, um tipo que ele conhece que é intelectual. Daqueles que têm blogues sobre literatura e escrevem poesia para revistas e essas cenas. Presumo que essas cenas seja pichar paredes com ditos e tiradas pós-charro, mas nunca o saberei com certeza. Uma das pessoas mais fantásticas que ele conhece. Pelo que os óculos gigantes deixam ver, já tem idade para saber que se deve desconfiar das pessoas mais fantásticas que se conhece. É capaz de ser burro. Ela não se deixa ficar e retoma o discurso no ponto em que ele a interrompera para dizer que também gosta muito de um outro projecto musical cujo nome não consegui apanhar. Ainda pensei em intrometer-me na conversa e pedir-lhe para repetir, mas não quis interferir no percurso dos meus objectos. Ele há uns dias tocou alguma coisa – também não percebi o quê – com djembês e essas cenas. Presumo que essas cenas fossem mais djembês, mas nunca o saberei com certeza. Ela estica-se, tenta mostrar uma segurança que a sua pose tensa trai a cada instante. Mas sempre mostra iniciativa. A iniciativa que matou o rato. Sim, essa mesma. Ele relaxa, afunda-se na cadeira de plástico patrocinada pela cerveja dos misóginos. Fuma e fala com uma displicência excessiva, que só não o torna risível porque ela está mortinha. Resta saber se a atitude dele resulta de sorte ou estratagema. Como é burro deve ser de sorte. Mas o que interessa são os resultados e com mais umas cantigas ela está no papo. No caminho glorioso para os registos e notariado, não há estultícia que uma pronúncia de francês exagerada não compense.
O Eduardo @ Ágrafo.

Sandrine Estrade Boulet.



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"Errata".



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Onde se lê Deus deve ler-se morte.
Onde se lê poesia deve ler-se nada.
Onde se lê literatura deve ler-se o quê?
Onde se lê eu deve ler-se morte.
Onde se lê amor deve ler-se Inês.
Onde se lê gato deve ler-se Barnabé.
Onde se lê amizade deve ler-se amizade.
Onde se lê taberna deve ler-se salvação.
Onde se lê taberna deve ler-se perdição.
Onde se lê mundo deve ler-se tirem-me daqui.
Onde se lê Manuel de Freitas deve ser com certeza um sítio muito triste.
Manuel de Freitas.

Inni� me�r syngur vitleysingur.



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"Um dia descubro os Sigur Rós e ponho-os a passar em todas as lojas do país." - disse o boss português da H&M - "Hoje é o dia." - declarou, finalizando. "What The Fuck?!" - perguntei eu.

Top Top To The Top.



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Ainda em relação a La Meglio Gioventú (essa pérola em bruto; o melhor filme que enxerguei nos últimos tempos e possivelmente, sem exagerar, em toda a vida, assim como, provavelmente, aquele que longos anos permanecerá primeiríssimo no pódio e, por isso, há que agradecer a recomendação d' O Melhor Amigo: Obrigada), não poderia deixar de realçar o excerto em que aquele gajo alourado d'Os Pontos Negros rejubila entusiasticamente junto de Walt Whitman perante o desfecho de uma sentença, devidamente rodeados por um bando de néscios em excursão do hospício ao tribunal.
Uma vez envelhecido, o gajo meio louro dos Pontos Negros, e, especialmente quando sob efeito do álcool, passa a afigurar-se tal e qual o tio do Frade, o senhor simpático que esteve quase quase quase para ser meu instrutor de condução. É ou não é?

Receita para Matar um Homem.



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Receita Para Matar Um Homem.
Tomam-se umas dezenas de quilos de carne, ossos e sangue, segundo os padrões adequados. Dispõem-se harmoniosamente em cabeça, tronco e membros, recheiam-se de vísceras e de uma rede de veias e nervos, tendo o cuidado de evitar erros de fabrico que dêem pretexto ao aparecimento de fenómenos teratológicos. A cor da pele não tem importância nenhuma.
Ao produto deste trabalho melindroso dá-se o nome de Homem. Serve-se quente ou frio, conforme a latitude, a estação do ano, a idade e o temperamento. Quando se pretende lançar protótipos no mercado, infundem-se-lhes algumas qualidades que os vão distinguir do comum: coragem, inteligência, sensibilidade, carácter, amor da justiça, bondade activa, respeito pelo próximo e pelo distante. Os produtos de segunda escolha terão, em maior ou menos grau, um ou outro destes atributos positivos, a par dos opostos, em geral predominantes. Manda a modéstia não considerar viáveis os produtos integralmente positivos ou negativos. De qualquer modo, sabe-se que também nestes casos a cor da pele não tem importância nenhuma. O homem, entretanto classificado por um rótulo pessoal que o distinguirá dos seus parceiros, saídos como ele da linha de montagem, é posto a viver num edifício a que se dá, por sua vez, o nome de Sociedade. Ocupará um dos andares desse edifício, mas raramente lhe será consentido subir a escada. Descer é permitido e por vezes facilitado. Nos andares do edifício há muitas moradas, designadas umas vezes por camadas sociais, outras vezes por profissões. A circulação faz-se por canais chamados hábito, costume e preconceito. É perigoso andar contra a corrente dos canais, embora certos homens o façam durante toda a sua vida. Esses homens, em cuja massa carnal estão fundidas as qualidades que roçam a perfeição, ou que por essas qualidades optaram deliberadamente, não se distinguem pela cor da pele. Há-os brancos e negros, amarelos e pardos. São poucos os acobreados por se tratar de uma série quase extinta. O destino final do homem é, como se sabe desde o princípio do mundo, a morte. A morte, no seu momento preciso, é igual para todos. Não o que a precede imediatamente. Pode-se morrer com simplicidade, como quem adormece; pode-se morrer entre as tenazes de uma dessas doenças de que eufemisticamente se diz que “não perdoam”; pode-se morrer sob a tortura, num campo de concentração; pode-se morrer volatilizado no interior de um sol atómico; pode-se morrer ao volante de um Jaguar ou atropelado por ele; pode-se morrer de fome ou de indigestão; pode-se morrer também de um tiro de espingarda, ao fim da tarde, quando ainda há luz de dia e não se acredita que a morte esteja perto. José Saramago.

( Cessa aqui a obra de um vulto incontornável da literatura universal, autor inaugural de um modelo de escrita ímpar e sem precedentes directos, tantas vezes boicotado de forma pueril por uma geração do não-argumento, da piada fácil, do lisonjeio deslocado, que tristemente o meu âmago pessimista vaticina condenada ao fracasso - nas suas diversas vertentes, de entre elas, a moral-, e que é, afinal, a minha )

Working Hard or Hardly Working.



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Hoje, por exemplo, o estudo foi de 6 horas. Mas muito bem empregues, ó.

 
La Meglio Gioventù 
"The Best Of Youth", 2003, de Marco Tullio Giordana

Below The Line ou o raio que me parta.



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Campanha Gillette Mach 3 no Brasil, pela Ponto de Criação.

Neighbourhood.



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Uma vizinha veio cá perguntar se eu queria conengos.

Plastic Dreams.



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O novo modelo de Melissa's, pela mão do arquitecto italiano Gaetano Pesce, cujo design permite que o comprador as modele consoante o seu gosto, através do corte de círculos. Gosto muito.

Melhor que estudar.



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. .


Amanhã, por exemplo, há, no âmbito do festival, JP Simões, às 23h, no Musicbox. É de ir. 
WWW.FESTIVALSILENCIO.COM

Stilnox.



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Pessoas deviam poder evaporar
Quando quisessem
não deixar por aí
lembranças pedaços carcaças
Gotas de sangue caveiras esqueletos
e esses apertos no coraçao
Que não me deixam dormir.


"Olinda Wischral"
 de Paulo Leminski, 
in O ex-estranho, Iluminuras, 2001

Slow Down Lady.



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ESTE BLOG ESTÁ OFICIALMENTE EM LUME-BRANDO.  

A MEIO-VAPOR. 

EM SLOW MOTION.

Is anything wrong?



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Is anything wrong? Oh, love, is anything right? 
And how will we know, Will time make us wise? 
Is Anything Wrong? - Lhasa de Sela

Depressa, fachabor.



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© Learn Something Every Day.
Ó putarronas, já era tempo de uma de vós pôr o olho cá no planeta que é tão belo e tão formoso e vir cá papar-nos a todos de uma vez.

Só pra verem o estado da coisa.



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A Zara, que é mainstream, também é indie.

Brevemente...



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... Num blog perto de si.

Roubo Merecido.



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"Dreams",
um original dos TV on The Radio por Trent Reznor, Peter Murphy e TV On The Radio, pois claro.


"Bela Lugosi's Dead", um original dos Bahaus
por Trent Reznor, TV On The Radio e Peter Murphy, pois claro.

The Lucky Bastard I Am.



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Good times for a change 
See, the luck I've had 
Can make a good man 
Turn bad. 
"Please, Please, Please, Let Me Get What I Want" 
The Smiths.

O Exagero em estado puro.



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" «Gay Class» faz parte da campanha «Come as you are», mostrando que todo e qualquer tipo de pessoa pode se sentir à vontade no McDonald’s. " Nem vou comentar.


Advertising Agency: BETC Euro RSCG, Paris.

Sorry mas é o caralho.



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Advertising Agency: Jung von Matt/Neckar, Stuttgart, Germany

Smells Like Summer.



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De súbito, na rua, está
outra vez um calor inconcebível,
o matraquear das sandálias de pau, as raparigas
abrem as blusas, não me atrevo
a sair da minha pele hirta
de suor e suspiro pelo Inverno,
que tem o seu lado bom, escuridão eterna,
humidade salgada, botas pesadas como pedras,
e o desejo das blusas abertas,
sandálias de pau e luz.
Hans-Ulrich Treichel 
Como se fosse a minha vida 
Quetzal, 1994

The Suburbs que é como quem diz mais ou menos Neighbourhood.



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Do novo "The Suburbs", a parir ainda este ano. Ai, tão felizinhos que nós estamos.

The Suburbs | The Arcade Fire


Month Of May | The Arcade Fire
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