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University of Iowa School

of Art and Art History

(2006)

de Steven Holl

 
 

BENTO XVI



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A woman shows a condom with a Pope´s picture on it in Paris. This were designed to make fun of Benedict XVI after he declared condoms are not a valid weapon against AIDS on his tour to Africa

SOMOS BONS DEMAIS #2.



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TU ESTÁS AQUI

Estás aqui comigo à sombra do sol
escrevo e oiço certos ruídos domésticos
e a luz chega-me humildemente pela janela
e dói-me um braço e sei que sou o pior aspecto do que sou
Estás aqui comigo e sou sumamente quotidiano
e tudo o que faço ou sinto como que me veste de um pijama
que uso para ser também isto este bicho
de hábitos manias segredos defeitos quase todos desfeitos
quando depois lá fora na vida profissional ou social só sou um nome e sabem
o que sei o
que faço ou então sou eu que julgo que o sabem
e sou amável selecciono cuidadosamente os gestos e escolho as palavras
e sei que afinal posso ser isso talvez porque aqui sentado dentro de casa sou
outra coisa
esta coisa que escreve e tem uma nódoa na camisa e só tem de exterior
a manifestação desta dor neste braço que afecta tudo o que faço
bem entendido o que faço com este braço
Estás aqui comigo e à volta são as paredes
e posso passar de sala para sala a pensar noutra coisa
e dizer aqui é a sala de estar aqui é o quarto aqui é a casa de banho
e no fundo escolher cada uma das divisões segundo o que tenho a fazer
Estás aqui comigo e sei que só sou este corpo castigado
passado nas pernas de sala em sala. Sou só estas salas estas paredes
esta profunda vergonha de o ser e não ser apenas a outra coisa
essa coisa que sou na estrada onde não estou à sombra do sol
Estás aqui e sinto-me absolutamente indefeso
diante dos dias. Que ninguém conheça este meu nome
este meu verdadeiro nome depois talvez encoberto noutro
nome embora no mesmo nome este nome
de terra de dor de paredes este nome doméstico
Afinal fui isto nada mais do que isto
as outras coisas que fiz fi-Ias para não ser isto ou dissimular isto
a que somente não chamo merda porque ao nascer me deram outro nome
que não merda
e em princípio o nome de cada coisa serve para distinguir uma coisa das
outras coisas
Estás aqui comigo e tenho pena acredita de ser só isto
pena até mesmo de dizer que sou só isto como se fosse também outra coisa
uma coisa para além disto que não isto
Estás aqui comigo deixa-te estar aqui comigo
é das tuas mãos que saem alguns destes ruídos domésticos
mas até nos teus gestos domésticos tu és mais que os teus gestos domésticos
tu és em cada gesto todos os teus gestos
e neste momento eu sei eu sinto ao certo o que significam certas palavras como
a palavra paz
Deixa-te estar aqui perdoa que o tempo te fique na face na forma de rugas
perdoa pagares tão alto preço por estar aqui
perdoa eu revelar que há muito pagas tão alto preço por estar aqui
prossegue nos gestos não pares procura permanecer sempre presente
deixa docemente desvanecerem-se um por um os dias
e eu saber que aqui estás de maneira a poder dizer
sou isto é certo mas sei que tu estás aqui

Ruy Belo 
Toda a Terra 
Todos os Poemas 
Assírio & Alvim, 2000

SOMOS BONS DEMAIS #1
ESPLENDOROSA BORBOLETA DE SANGUE.



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Valter Hugo Mãe lê
ESPLENDOROSA BORBOLETA DE SANGUE, 
de valter hugo mãe. 

todos os monstros têm o teu
nome, de mais ou menos bocas, grandes ou
pequenas milhares de patas, sangue jorrando ou
líquenes desfeitos, todos os monstros têm
o teu nome e por ofício perseguem-me. entram
por mim no soalheiro mundo
dos homens, usam a minha incúria

eu sou
uma esplendorosa borboleta de sangue. um
ser que voa no coração

e cada monstro virá dizer que me ama e
saberá convencer-me a suportar os seus
tentáculos, a apreciar até os beijos nos
orifícios mucosos por onde expele a
língua e será capaz de me fazer querer o
esbracejar nocturno dos seus gestos

e eu direi o teu nome e nunca me
enganarei

Valter Hugo Mãe
Folclore Íntimo, 2008

FESTIVAL DA CANÇÃO ALTERNATIVO.



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Eládio Clímaco e Serenella Andrade apresentam dia 27 de Março, às 22h, no Espaço Monsanto em Lisboa, o Festival da Canção Alternativo. Vivam os SMIX SMOX SMUX!

FLORESTAS JAPÓNICAS.



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Shell House (2008) 
Florestas de Kitasaku, Nagano, Japão 
Ler ARTIGO
 
 

LÁ QUE ÀS VEZES JÁ NÃO SE PODE COM A INDEPENDÊNCIA, LÁ ISSO É VERDADE.



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André: ontem vi o gajo mais indie de lisboa man o gajo cortou o cabelo à nem sei como se chama assim pelo queixo
Pedro: candeeiro? hm
André: arredondado com risco ao lado
Pedro: damn mas é um bob haircut?
André: o que é isso?
Pedro: é aquele corte da uma thurman no pulp fiction
André: mais volumoso e risco ao lado
Pedro: e pagou 72 euros. até aposto.
André: AHAH pois
Pedro: pá onde é que eu arranjo fotos dele?
André: nao devem existir é mt indie
Pedro: eu encontrei uma mas não se vê nada procurei por 'pedro gomes indie'
André: AHHA
Pedro: eu conheço uma gaja que andou com ele que dizia que ele não suava.
André: isso era qd não suar nao era comercial
Pedro: e ele ouve vozes. mas bom isso ouvimos todos.
André: sim mas ele ouve em pós-rock
Pedro: certa ocasião fui lá a casa dele e ele tratou-me por pessoa. e sempre como se eu não estivesse presente dizia à minha amiga 'a pessoa vai ficar até tarde?' e eu a um metro dele. apeteceu-me dar-lhe pezão nas costas. isto a um gajo cujo primeiro livro da estante é O MEDO do al berto.
André: AHAH eu já estive em casa do bicho tb qd saí tresandava a alternativo e apareceram-me joelheiras daquelas de meter nos cotovelos no casaco
Pedro: quando os gy!be vieram cá ficaram lá em casa do bicho
André: os gybe é que o vieram ver e nao o contrario

tower block #1

O gajo mais indie de Lisboa não ressona, recita Al Berto.

tower block #2

O último álbum dos Mogwai é totalmente inspirado no toque do telemóvel do gajo mais indie de Lisboa.


tower block #3

O gajo mais indie de Lisboa chama rock clássico ao pós-rock.

tower block #4

O gajo mais indie de Lisboa anda a tentar deixar de respirar desde que soube que todas as outras pessoas o faziam.

tower block #5

O gajo mais indie de Lisboa não respira. Permite apenas que as moléculas de oxigénio não-comerciais lhe entrem nos pulmões.

tower block #6

O gajo mais indie de Lisboa acha que o segundo gajo mais indie de Lisboa é bué comercial.


GOD HATES FANGS.



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Nova investida publicitária no âmbito da promoção da série televisiva selo HBO 
True Blood
 a mais recente de Alan Ball. Desta feita, na Nova Zelândia.

COMICHÕES.



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Nova Campanha Publicitária (em Jakarta, Indonésia)
Frontline Flea & Tick Spray 
Pela agência multinacional Saatchi & Saatchi.

TELETRANSPORTATION WORKS IN THE BATHROOM.



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TRY THIS AT HOME !

DUO-MARAVILHA.



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(b) fachada  
Mini-Cd Produzido Por Walter Benjamin, 2008 
precisavas de razão p'ra enlouquecer
deixei-te um erro sem perdão ficou-te pouco que fazer
e então a nossa solidão já não se voltará a ver
tu louca dessa coração, não medes o que vais dizer

mimi, segura a raiva ao sair,
se já não queres mais nada aqui
não é preciso repetir, mimi
precisavas de paixão p'ra sobreviver
e eu não sei guardar a mão e evitar o teu sofrer
já te expliquei a distinção mas tu recusas entender
e então a nossa solidão já não se voltará a ver
mimi, segura a raiva ao sair, se já não queres mais nada aqui
não é preciso repetir mimi

precisavas de sonhar p'ra me namorar e eu não me sei comportar como os átomos do ar
não me voltes a ligar, 'que continuo a fugir
já sei que não me queres amar, não é preciso repetir
mimi, não deves ser tu a cair
lamento muito o que vivi
mas não te percas a insistir, mimi 

" DOODLES & CARTOONS "



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Passou a manhã sobre
a mesa da cozinha a desenhar fruta,
rabiscos e uns bonecos com balões estilo bd
a lançarem-se sarcasmos, e foi variando
entre as suas compilações de música
indie, melodias inseguras, outras
simplesmente histéricas. Ao lado
um saco de rebuçados de mentol, a chávena
de chá preto, um maço e um cinzeiro.
Ia deixando os grandes e húmidos olhos
borrados, num rastro acastanhado em que
aos poucos se perdeu a tarde inteira.

Eu fui passando uma vez por outra
para espreitar o que estava a fazer;
gosto de cheirar-lhe
as mãos, sussurrar-lhe disparates junto
ao ouvido, ou pedir-lhe a opinião
sobre estrofes assim, em que
pouca coisa acontece.

Às vezes penso que passamos muito tempo
fechados, há aqui um vazio que me dói
nos joelhos, põe-se a roer-me as unhas
e os ossos, a escrever por mim estes versos.
A ela dói-lhe no ventre, espasmos
desse mesmo vazio. Afasta-se e vai parindo
(do quarto à casa-de-banho e pelo corredor)
silêncios, uma enorme vedação em seu redor.

Têm vindo a crescer pilhas de desnecessários
livros no chão, arrumados contra as paredes
pela ordem em que os fomos deixando
a meio. Ela entretêm-se a alinhá-los com os pés,
descalços, enquanto passeia pelo apartamento
em cuecas apenas – as preferidas dela:
verde clarinho, com letras
cor-de-rosa à frente, a dizer «revolução».
Este fim-de-semana acabou por organizar
sozinha uma pequena manifestação. Barricada
na despensa, entre variações de humor,
lá ia tendo bons e maus motivos para
não querer sair.

Eu tenho deixado de fingir convicções
só para ela ter com quem brincar
às consciências, políticas ou sociais,
umas noções dessas arranjadas à pressa
a ver se ainda salva o mundo.
Já não sei quantas vezes mudámos
de ideias e andámos perdidos por uns tempos
para enfim voltarmos sempre a estas
divagações extra-literárias. Mas hoje,
não sei explicar porquê,
também eu sinto que ando a precisar
de levar um tiro por uma causa qualquer,
um encantado ponto final que venha
beijar-me a boca.

Estou aqui entornado sobre o vestido
que ela acaba de enfiar pela cabeça e aquelas
cores silenciosas pouco me trazem.
Disse que gostava de ir a algum lado,
mas entretanto não resolveu onde. Está ali
sentada sobre o velho televisor da Siemens
do tempo em que o meu pai tinha idade
para ser meu filho. Regressa. Fala por falar:
diz que gostava de ter filhos, um dia…,
mas também diz várias vezes que seria
uma péssima mãe
– possivelmente espera que a contrarie,
eu prefiro não. Estamos os dois
demasiado crescidos para ainda aguentarmos
alguém que repita constantemente
que vai ficar tudo bem.

Felizmente faz algum tempo que deixou
de insistir em chamar a atenção de família
& amigos por coisas de nada.
Isto depois de algumas lavagens
ao estômago, suaves prestações de sangue
e uma série de desiludidos suicídios. Entretanto
anda mais calma e até começou a juntar
dinheiro para uns implantes. Ainda houve
um episódio no outro dia depois de vermos
o Revolutionary Road. Fartou-se de chorar.
Pensei que íamos voltar ao mesmo, mas não,
adormeceu e passou-lhe.

A maioria das noites vamos enrolando
paisagens e fumando-as até estarmos exaustos,
desnorteados depois de tantas viagens
no tecto do quarto. Inchados de sono
saímos e entramos no abraço um do outro,
acho que visto de fora ainda devemos parecer
apaixonados. Outras noites fico até mais tarde
enquanto ela dorme de olhos abertos, com
uma estranha e infantil meiguice no rosto,
e às vezes a meio de um sonho
larga frases em inglês – “rain keeps falling in
my head… where it comes from I don’t
know and I don’t know” –, restos eternos
de canções que não sei onde ouve
e outras ausências que soletra tristemente.
Também não sei o que pensa se sou eu
quem dorme, não sei sequer se fica a olhar.

Muitas vezes acordamos os dois
um pouco eufóricos a horas improváveis
e dá-me vontade de fugir com ela.
Penso que se calhar nos devíamos vestir pior,
tomar banho menos vezes, abdicar
dos últimos planos que ainda nos restam
e metermo-nos num comboio
sem destino. Como naquelas histórias
que já não se contam às crianças, agora
presas e vigiadas nestas cidades esquisitas
de prédios inclinados com o peso
sobre as nossas costas,
jardins abandonados com fontes silenciosas
que vão vivendo das chuvas e no fundo
guardam o sono profundo de velhas bicicletas.

Sei que é uma imagem fácil, uma ideia
vulgar, mas prefiro assim mesmo,
deixar que isto termine por cima
de uma sensação envergonhada,
vibrando como um eco que nos lembre
que agora como antes ainda podemos
mudar alguma coisa. Se ela quiser
vamos embora hoje mesmo.

 
Diogo Vaz Pinto

QUINTETO-MARAVILHA.



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Maravilhada, ando eu, com estas novas vagas de cancioneiro luso. Gostava só de partilhar isto.

POÉSIE, MON AMOUR.



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[ 21 DE MARÇO, DIA MUNDIAL DA POESIA. Que bem a haja.]

 
OS POETAS 

Encantar-te-ás com os poetas até conheceres um.
Com calças de poeta, camisa de poeta e casaco
de poeta, os poetas dirigem-se ao supermercado.

As pessoas que estão sozinhas telefonam muitas vezes,
por isso, os poetas telefonam muitas vezes. Querem
falar de artigos de jornal, de fotografias ou de postais.

Nunca dês demasiado a um poeta, arrepender-te-ás.
São sempre os últimos a encontrar estacionamento
para o carro, mas quando chove não se molham,

passam entre as gotas de chuva. Não por serem
mágicos, ou serem magros, mas por serem parvos.
A falta de sentido prático dos poetas não tem graça.

José Luís Peixoto 
Gaveta de Papéis 
Ed. Quasi, 2008

#2. DU CINÉMA: ATÉ OS TECLADOS GOSTAM.



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Tirez Sur Le Pianiste, 1960, François Truffaut

The Piano, 1993, Jane Campion


La Pianiste, 2001, Michael Haneke


O Pianista, 2002, de Roman Polanski

PORTOS DE ABRIGO.



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The Fort Project,
de KELLY BURGESS

SEM TÍTULO.



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Execução de um Vietcong, Eddie Adams, 1968
As Fotografias Que Mudaram O Mundo.
COLECÇÃO COMPLETA E ESSENCIAL PARA VER EM photosthatchangedtheworld.com/.

#1.DU CINÉMA: ATÉ OS COELHINHOS GOSTAM.



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Bunny Boy, in Gummo (1997) de Harmony Korine

Frank The Bunny, in Donnie Darko (2003) de Richard Kelly
Bunny Sitcom, in Inland Empire (2006) de David Lynch

[ E ainda: The Brown Bunny (2003) de Vincent Van Gallo,
Bugs Bunny,
Bunny Ranch (risos). Alguém se lembra de mais algum? ]

A INEVITABILIDADE.



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É-me inevitável: há Godard's que me parecem bailados de vaivém por entre divisões da casa. Por meninos e meninas. 
P'ró menino e p'rá menina.

ISTO É CÁ UM MUST.



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GUMMO (1997) 
de Harmony Korine
Muito gato morto eu vi hoje - Dois miúdos matam-nos amiúde em troca de algum dinheiro (com toda a raiva e nenhuma justificação), uma albina publicita-se descaradamente, há toda a perversidade num par de penteados devidamente oxigenados com competência feminina e um miúdo vestido de coelho não parece ter nenhum destino em particular - como, de resto, ninguém ali parece ter. Ali é Xenia, pardieiro no Ohio, devastado por um tornado em 1974 - pernas em telhados, animais mortos, um vazio que acaba por encher a tela, todos os fantasmas - tudo verdade, a ficção fica-se pelos habitantes no filme. Viajar por este Xenia do pós-vendaval é deparar-se surrealmente com um misto explosivo de insanidade, homofobia, violência, algumas mal-formações físicas e tantas as mentais, rebeldia sem causa, abuso sexual, prostituição e muito do que na realidade pode ter o seu quê de mau, sem que no entanto nenhuma história pareça ligar-se demasiado a outra, ainda que conterrâneas sejam - é completamente notório que a narrativa não segue uma trajectória típica. As constantes cores vivas são todo o contraste com as personagens que vão surgindo e respectivas histórias, tão bizarras quanto sombrias. Por minha parte, um reencontro totalmente inesperado com Chloe Sevigny, de cuja versatilidade me vou apercebendo gradualmente. Há já muito tempo que não via um filme com imagens tão fortes. E que banda sonora! Que filme! Que must! E, não tenhamos medo de reconhecer: é, com todo o mérito, culto!



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Mitch, can I bring the lovebirds in here?



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Fotos de April Gertler.
SITE.

A SEGUNDA RONDA.



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Bilhetes: 6 euros.
Reservas: 962352058 / 917054550
 Mais informações:
www.casaconveniente.pt 
há que dizê-lo 
cultura, arte e literarura  

'E se de repente disséssemos tudo aquilo que quiséssemos? 
No caos os corpos desmancham-se, disparam tudo aquilo que já não conseguem guardar, expõem-se entre a ironia e o espaço sem rede.
O que é que fica? Em volta desta pergunta construímos possibilidades e não respostas.
Às vezes damos por nós a rir de um corpo cansado.
NÃO. Não queremos sintetizar o Cesariny. Não queremos um elogio ao morto. Não queremos ser didácticos.
Queremos apenas um encontro inesquecível que se pretende fugaz e intenso. É um espectáculo para inocentes e culpados,
para parvos e inteligentes. É uma dança com um delírio chamado Mário Cesariny.'
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O ARQUIVO.

OS VOYEURS.