" URBANOLOGIA SUL, NORTE, ESTE, OESTE"



0 COMENTÁRIO(S)
Aborrecem-me as conversas sobre o PIB E as vantagens em ter um carro a Diesel (ou ter Vodafone para que alguém te ligue) Começo a não poder suportar o banal iogurte (porque não lhe acrescentam algo que o mude?) Porque não fazem iogurtes de brandy? Algo com charme e sex-appeal muito à Hollywood (como eu) Como candy Envolta em perfume Dior Sou mais um produto Xerox a que a Benetton dá cor jogando vermelhos contra castanhos num subtil combate de boxe Dizem que o Universo se funda na lei Dizem... que eu não sei ( É um bom carro o Saab...) Para mim Física Quântica é apenas mais uma expressão romântica ou outra matreira e coleante chufa ditirambica Sinto isso em mim como sinto o frio na pele Mas se a pele é cor de laranja nos filmes da Disney Porque não terá a Vida sabores de mel com fel e ser fornecida pela Shell? (este aroma a petróleo é como um vinho cromático) Sem falar do que é habitual dizer-se de forma volátil Continuo com a carnificina de palavras com a minha Parker (que por acaso é um portátil) e com um trejeito apático evito mencionar lírios e bambus ou outra planta qualquer (aliás, a minha flor é o malmequer) Galáxias de bafo húmido formam-se no vidro da minha janela contra o qual investem cometas de granizo numa ritmada querela nada como deixar uma obtusa zeugma navegar à vela Aconchego-me mais no meu cachecol Armani (feito de nylon) enquanto me abstraio no frio juízo retirado de um livro comprado na Amazon de que para se ser feliz é preciso ter money pondero isso e ligo a Sony para ouvir a TVI (enfada-me a Parker! Vou usar a Bic...talvez a Rotring) MUDO PARA A SIC as minhas mãos em prece, ao sábio deus indiano Ganesh, ergo languidamente e coloco, novamente, os meus sentimentos numa creche que uma caneta - De Marca! - esboça em linhas torcidas de um azul quente como uma porcelana Ming E assim acaba mais um poema no chat Com um ping E apesar de tudo aquilo que promete (esta minha computografia) Falemos então do PIB até que nasça um novo dia Chimu

0 COMENTÁRIO(S):

newer post older post

O ARQUIVO.

OS VOYEURS.