HOLY-DAYS.



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Let's Have a (heart)Break. 
Volta-se sei lá.

 





PREFÁCIO 
HOJE SINTO-ME METICULOSAMENTE ASSIM:
Nos dias tristes não se fala de aves.
Liga-se aos amigos e eles não estão
e depois pede-se lume na rua
como quem pede um coração novinho em folha. (...)

Nos dias tristes fala-se sozinho
e há sempre uma ave que pousa
no cimo das coisas
em vez de nos pousar no coração,
e não fala connosco.




* * * 


CAPÍTULO E POSFÁCIO
 VERSÃO INTEGRAL, DEFINITIVA, PÓSTUMA
 




* * *


NOTA FINAL DA AUTORA
« TUDO TEM DE DOER MIL ANOS, MIL VEZES 
Profundo pesar pelos que vagueiam longe, muito longe, da Verdade; 
Os mesmos por quem esperarei serena, muito serena; impávida;
até sempre e sem julgamento (um coma à superfície camuflando torrentes de sofreguidão).
Até lá, que vos doa Tudo.

 

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Quem quer casar com o carochinho, que é airoso e formosinho? #2



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Só para avisar que o carocho (ver post anterior) estará na próxima edição do Câmara Clara a espalhar da magiiia. [ Aposto em como o convite vem muito na sequência da Oferta Pública de Aquisição (referido post anterior). E nem falo do disco. Esta Paula, não lhe escapa nenhuma. ]

Quem quer casar com o carochinho, que é airoso e formosinho?



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E eis que, de um modo completamente oferecido, Bernardo nos pergunta Quem quer casar com B Fachada. Que é mais ou menos como quem diz "Quem quer ser a minha Joana Ratona?" ou "Quero Festa na Moradia". Completamente oferecido.

Ao ritmo alucinante de:



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Gisèle Kérozène, (1989),
a premiada curta-metragem do francês Jan Kounen.

O Pombal também é um sítio com personalidade.



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Biodiversity Reclamation Suits for Urban Pigeons,
de Laurel Roth
" Fascinated with women’s traditional use of fiber-craft to provide safety and comfort, I have been crocheting small suits for urban pigeons that disguise them as extinct birds, thereby (visually) re-creating biodiversity and soothing environmental fears."

Homens ao Natural.



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São seres cinzentos,
inequivocamente masculinos,
que tanto me enviam
um ramo de rosas
com quatro luas de atraso,
como intentam surpreender-me
ao chegarem de lata
(leia-se carro) último modelo
em que se sentem mágicos.


Seres brilhantes
portadores de uma água de colónia
que lhes anuncia a presença
com quatro primaveras de avanço;
homens ao natural, de rua e risco,
que procuram escapar-se
levando-me a jantar. Posso ingeri-los
antes de caducarem,
mas dão-me indigestão
meia hora depois, e não vale
a pena estragar a noitada.


Mãe Natureza,
tu põe-los ao meu alcance e eu agradeço
tuas sábias intenções.
Mas eu cá fui sempre
inequivocamente feminina,
e ante ti declaro que é cada vez
maior a distância que nos une.



María Sanz 
Tradução de Albino M. 

Olé Roja!



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O chorão lá do sítio. Gostamos pouco gostamos.

Go, go, go.



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Não, obrigada.



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É impressionante - tanto quanto repugnante - a forma como, a cada aparição - da voz e/ou do corpo - Pedro Paixão insiste, com garbo e descaramento, em declarar que para fazer um filme precisaria unicamente de uma rapariga e de uma arma. Que bonito.
O público, ingénuo ou esquecido, delicia-se muito e ri ainda mais. Aplaude. Como se não se estivesse sequer a usurpar, com alarmante soberba, uma ideia - e de resto, uma, ou aliás, várias concretizações - de dono (re)conhecido e há muito patenteada.

Pedro Paixão é, de resto, o tipo de escritor capaz de me chatear até ao tutano. A cada exibição pública lá insiste ele em expelir repetições das mesmas piadas, das mesmas teses, dos mesmos trocadilhos, sempre com um claro e óbvio - ou não assim tão óbvio - objectivo da angariação de fãs; uma distinta tribo de fãs - de preferência encabeçada por Fernando Alvim, que nos deu já variadíssimas provas em como, pelo menos em matérias literárias, não há muito por onde se confiar no seu gosto - que, sem nunca lhe detectar indício de pretensiosismo, o veja como a coisa literáriamente mais excêntrica desde a ruína do surrealismo, no século passado; que compre os seus livros, os cite, e os recomende mas, sobretudo, o eleve ao estatuto de "culto"; que o tome por uma espécie de Messias ou génio e, quiçá, lhe faculte propostas de blind dates que comecem com telefonemas e terminem em favorecimentos de cariz sexual. ( Ou casamento. Mais um. )

 

A Trip to Disney.



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" Trip to Disney",
de Michael J. Demeo
www.michaeljdemeo.com

Mini Vaca.



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Mini Cow,
a nova revolução científica na luta contra
o aquecimento globale o bitoque farto* 
[ * ou o novo anúncio da Ford, pela Ogilvy Bélgica ]

Numa mesa de café, em Paris.



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«Joachim Löw, técnico da Alemanha, tem o cabelo e a cara de quem estaria melhor numa mesa de café em Paris, discutindo filosofia. Dava para imaginá-lo, ontem, bebendo vinho e discorrendo sobre o Ser e o Nada. Com ênfase no Nada.» Luís Fernando Veríssimo, in O Jogo.

Maria Clementina.



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Nesta, a denúncia do timbre não deixa Tiago Bettencourt esconder-se atrás de um rabisco (tão óbvio que dói); Já nesta, aposto num Úria e gosto. Gosto muito. A moça, não sonho quem seja. Mas gosto. Gosto muito.


Linhas Tortas.



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Anos e anos amontoam-se como nuvens ou tumores benignos
entre as nossas pequenas ciências e o pressentimento de que Deus escreve direito e nós somos as linhas tortas.
Pedro Mexia
Duplo Império
Edição de Autor, 1999



"Inspiration Pad", de Marc Thomasset

The Psychic - lol - Octopus



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Farelos.



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Levarei a tristeza para o sótão
mais a boneca sem olhos e o guarda-chuva roto,
o caderno vencido, a tarlatana velha.
E descerei os degraus com um vestido de alegria
tecido por aranhas sem juízo.
E amor esfarelado no fundo dos bolsos.

  

Maria-Mercè Marçal

Wild Nothing.



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Because Our lips won't last forever. 
And that's exactly Why.
 

O Burguês Fidalgo, de Moliére.



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Em cena nos Jardins do Palácio Beau Séjour, em Benfica, desde 24 de Junho e até 25 de Julho, está "O Fidalgo Burguês", peça de Moliére, com co-produção do Teatro Nacional D. Maria II e apoio da Câmara Municipal de Lisboa. De 3ª a Domingo, sempre às 20h. A entrada é livre, mas sujeita a reserva.

Best Moment Câmara Clara.



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Sopinha: Isto sim é cultura, e da boa!

I. Filha da putice, com uma ou outra dedicatória muito especial.



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Discurso do Filho da Puta. 


I. 
O pequeno filho da puta é sempre um pequeno filho da puta; mas não há filho da puta, por pequeno que seja, que não tenha a sua própria grandeza, diz o pequeno filho da puta. no entanto, há filhos-da-puta que nascem grandes e filhos da puta que nascem pequenos, diz o pequeno filho da puta. de resto, os filhos da puta não se medem aos palmos,diz ainda o pequeno filho da puta. o pequeno filho da puta tem uma pequena visão das coisas e mostra em tudo quanto faz e diz que é mesmo o pequeno filho da puta. no entanto, o pequeno filho da puta tem orgulho em ser o pequeno filho da puta. todos os grandes filhos da puta são reproduções em ponto grande do pequeno filho da puta, diz o pequeno filho da puta. dentro do pequeno filho da puta estão em ideia todos os grandes filhos da puta, diz o pequeno filho da puta. tudo o que é mau para o pequeno é mau para o grande filho da puta, diz o pequeno filho da puta. o pequeno filho da puta foi concebido pelo pequeno senhor à sua imagem e semelhança, diz o pequeno filho da puta. é o pequeno filho da puta que dá ao grande tudo aquilo de que ele precisa para ser o grande filho da puta, diz o pequeno filho da puta. de resto, o pequeno filho da puta vê com bons olhos o engrandecimento do grande filho da puta: o pequeno filho da puta o pequeno senhor Sujeito Serviçal Simples Sobejo ou seja, o pequeno filho da puta.



II. 
O grande filho da puta também em certos casos começa por ser um pequeno filho da puta, e não há filho da puta, por pequeno que seja, que não possa vir a ser um grande filho da puta, diz o grande filho da puta. no entanto, há filhos da puta que já nascem grandes e filhos da puta que nascem pequenos, diz o grande filho da puta. de resto, os filhos-da-puta não se medem aos palmos, diz ainda o grande filho-da-puta. o grande filho da puta tem uma grande visão das coisas e mostra em tudo quanto faz e diz que é mesmo o grande filho da puta. por isso o grande filho da puta tem orgulho em ser o grande filho da puta. todos os pequenos filhos da puta são reproduções em ponto pequeno do grande filho da puta, diz o grande filho da puta. dentro do grande filho da puta estão em ideia todos os pequenos filhos da puta, diz o grande filho da puta. tudo o que é bom para o grande não pode deixar de ser igualmente bom para os pequenos filhos da puta, diz o grande filho da puta. o grande filho da puta foi concebido pelo grande senhor à sua imagem e semelhança, diz o grande filho da puta. é o grande filho da puta que dá ao pequeno tudo aquilo de que ele precisa para ser o pequeno filho da puta, diz o grande filho da puta. de resto, o grande filho da puta vê com bons olhos a multiplicação do pequeno filho da puta: o grande filho da puta o grande senhor Santo e Senha Símbolo Supremo ou seja, o grande filho da puta.

Alberto Pimenta.

II. João César Monteiro.



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III. Luiz Pacheco - O Libertino.



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Excerto de 
"Luiz Pacheco - O Libertino"
 Documentário Biográfico, originalmente emitido pela RTP2, para ver na íntegra no Youtube dividido em 6 partes: 

Curtas, Curtinhas.



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Se quiserem ver a Catarina Wallenstein neste estado nada desprezível é mexerem o cu até Vila do Conde, onde acontece, entre 3 (hoje) e 11 de Julho mais um Festival Curtas Vila do Conde.
Este passa dia 6, Terça, e chama-se "O Universo de Mya".
Todas as informações aqui e aqui.

Your Secret.



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"Your Secret"
um vídeo-trabalho por Jean-Sebastien Monzani,
dono de uma admirável galeria de trabalhos que vale mesmo a pena espreitar.

E se de repente.



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E se, de repente - ou não assim tão de repente - alguém chegasse e juntasse o Fado, de Lisboa e de Coimbra - de Portugal - à Bossanova, de Gilberto e de Caetano? E mais: lhes juntasse, ainda, umas pitadas de Jazz e... canto alentejano? "Se João Gilberto cantasse fado, seria mais ou menos assim", disse-se por aí.

Para ouvir e ler aqui.
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O ARQUIVO.

OS VOYEURS.