Meu Deus, reconciliei-me com a música pimba, as sardinhadas, as desgarradas e merendeiras, os avecs, os zundapeiros, com aquela estupidez do "olha os namorados, primos e casados", com os bandalhos de café, os incêndios florestais nocturnos, as mamalhudas de topes azul-bebé, enfim, pândegos de Agosto, labregagem geral; e farei até questão de tentar esquecer, mais uma vez e pela minha santíssima saúde, que a minha tia é prima direita do meu tio. Tentarei igualmente não reparar, em Agosto próximo, que o meu primaço é o emigra mais giro da freguesia (antecipando-se mesmo ao Cristophe e ao Dinis) e recordarei, senhor, que casará no mês seguinte com uma gaja com um ar de actriz pornô que nem vos conto (cortejo em viatura tunning com alguns autocolantes). Louvarei dia-sim, dia-sim o facto de na França não se saber que raio é isto da blogosfera. Ámen. ( Maninho, esqueçamos lá essa da epopeia provinciana. Anteciparam-se-nos. Anteciparam-se-nos muito e deixaram-nos pouco - quer dizer, eles não tinham nenhuma Celeste, nem nenhum Linha, nem um Chicharro, nem Rosa das caralhadas, nem leões na Serra da Sicó, os emigras lá de Arganil andam nos autocarros da Transdev ao invés de exibir os Mercedes, que coisa descabida... mas vá - Que pérola, que bruta pérola! )