Setembro.



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1º TOMO 


Intervalo

Sinto na véspera do meu anseio
a chuva que amanhã só choverá.
Chegou Setembro. Na terra
respiram os veios do renovo já.

Agarro uma alvorada desprendida
dos galhos desfolhados do passado.
Chove amanhã. O dia é hoje quase.
Cruzam o céu nuvens de enleios de asa.

A terra se molhará.
Também a esperança ficará molhada.
Eis o renovo. Amanhã choverá...
E as mãos ficarão limpas para tudo
(ou para nada).
António Salvado

  
É verídico.

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