"Em 1913, imediatamente antes do início da 1ª Guerra Mundial, o mundo vive um pico criativo que tem, até hoje, algo de misterioso: Marcel Duchamp faz o seu primeiro ready made; aparece o primeiro quadrado preto sobre fundo branco na pintura de Malevitch; Picasso começa a fazer colagens. Neste vórtice planetário, Portugal esteve incrivelmente à frente sem o saber: Luís de Freitas Branco compõe Vathek, a peça mais vanguardista da música erudita mundial; Mário de Sá-Carneiro publica A Confissão de Lúcio; Amadeo de Souza-Cardoso faz, possivelmente, os primeiros quadros abstractos do mundo e Fernando Pessoa inventa os heterónimos. O que é que explica esta convergência de genialidade? O que é que sobrou deste cúmulo criador? O novíssimo Dicionário de Fernando Pessoa e do Modernismo Português faz o levantamento deste período, seguindo a pista da vida e obra do poeta, numa emissão em que se mostra o que está Portugal em risco de perder na próxima quinta-feira, no leilão público, internacionalmente publicitado, de parte do espólio de Fernando Pessoa."
Vou para a sala. A correr!
1 COMENTÁRIO(S):
olá
deixaste um comentário no anolicosfoleiros.blogspot a dizer que também lias o blog. nós fechámos o blog, mâs se quiseres continuar a acompanhar manda um email com o teu endereço de e.mail para jrmortagua@gmail.com
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