"MAD MEN. A term coined in the late 1950's to describe the advertising executives of Madison Avenue. They Coined it."
Ainda antes da cereja no topo do bolo que foi o
Globo de Ouro para melhor série de TV já me haviam falado dela, mas só agora tive a oportunidade e se me agravou a vontade de a ingerir.
MAD MEN é para alguns a melhor a série estreada no ano passado. Do argumentista e produtor de
Sopranos, retrata desta feita os publicitários da
Madison Avenue na Nova Yorque da transição da década de 50 para a 60, época de deslumbramentos já esquecida do colapso de 29 e a reestabelecer um apetite consumista voraz onde a publicidade está suspeitamente implicada. É uma série povoada de fumo tabágico tão em voga por hábito, necessidade e implementação social; tão mais ao meu agrado, povoada dos belos cartazes
vintage dos penteados pimpões e perna de mulher ao léu, que se foram estendendo por esses anos fora até revoluções criativas, técnicas e tipográficas no meio e outras na sociedade ditarem novas tendências; povoada de um síndrome da perfeição camufladora de que a sociedade dos Estados Unidos se veio a enraizar ao longo dos tempos; a média-alta sociedade nova-iorquina, da qual estes publicitários [tutelados por Don Draper, o mais bem sucedido] faziam parte com a sua esposa dona da casa e de batons mil e forte, mais os filhos perfeitos, dois dedos de conversa a meter a Natalie Wood; e as secretárias em horário de expediente, por sua vez companhia horizontal em pós-laboral, mais a hipocrisia e falta de espaço para escrúpulos no meio são os protagonistas. Saltar esta série é um lapso significativo. E das duas uma:
OU os publicitários mudaram muito desde os anos 50 até cá
OU a vida publicitária é sufocante de se viver e eu não quero.
Don Draper: What you call love was invented by guys like me to sell nylons.
Don Draper: Advertising is based on one thing, happiness. And you know what happiness is? Happiness is the smell of a new car. It's freedom from fear. It's a billboard on the side of the road that screams reassurance that whatever you are doing is okay. You are okay.
Don Draper: Let me ask you something, what do woman want? Roger Sterling: Who cares?
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