Ó, um gajo loiro, e que é um fófinho, onde é que já se viu? Onde? Num vídeo dos The National. Porque o que é National, é bom. E sexy [ : eis a explicação].
(Que ricas figuras, Matt.)
(Dedico a ti, Querido Marciano.)
Gostava de deixar aqui a minha lista dos presentes para o Natal. Gostava que o que a Liliana diz começasse a fazer sentido nalgum país do Universo. E depois diz-me qual para eu evitar.
Como gosta de andar sempre adiantado, respondo-lhe antes do Natal. A Liliana diz bastantes coisas em bastantes sentidos, mais ou menos implícitos, que certa gente da laia dela (e por isto entenda o que quiser: insanos, inadaptados, coisas)habilmente enxerga. Não obstante, vale sempre a pena continuar a tentar. Mas deixo-lhe uma dica: com equações não chega lá.
Tolan, quando os homens se dão ao trabalho de insistir tanto na crítica a outros homens, isso normalmente significa que percebem o que as miúdas vêem neles.
Eu não insisto na crítica a outros homens em geral.
Não acho que aquela gravata, aquele casaco, aquela camisa, aqueles óculos na boquinha, o cabelo, a barba, aquele mapa ali atrás etc. sejam fruto do caos de um estado ébrio, assim como as filmagens do gajo com os copos a fazer palhaçadas nos 300 locais clichés como hoteis e bowling alleys. Por exemplo, o Stephen Malkmus que é um gajo muito mais bonito que este dos The National, não se mostrou nunca, numa produção cuidada, a injectar heroína e a tocar guitarra às estrelas no deserto do mojave, coisa que ele fazia regularmente como se sabe por aquilo que se diz. Acho muito bem que na pop as coisas sejam estudadas ao menor detalhe. Mas aqui o que está em causa para mim é o contraste grande entre a profundidade que o gajo quer projectar e a superficialidade vaidosa do que é. O Jarvis Cocker, só para citar 1 exemplo, é o tipo de gajo que se uma namorada me disser "eu acho o Jarvis Cocker sexy" eu digo "está bem, eu deixo" enquanto que se achar este gajo sexy, é provavelmente o fim.
Tá bem , mas quem disse que eu ia achar cool um gajo injectar heroína e tocar guitarra às estrelas no Mojave? Por acaso ia achar bem parvo. Ou ficava indiferente. Também posso chegar aí a Lisboa, pegar num loiraço e levá-lo pó deserto de Alcochete, pô-lo a snifar merdas e a tocar guitarra. E depois? Não tenho nadinha (NADINHA)contra o Stephen Malkmus, mas esse exemplo não foi o melhor.
A minha biografia é evidentemente excepcional: Tive um Pai, uma Mãe, nasci numa Casa, fui à Escola da vila,depois do concelho, mudei de distrito para continuar.
Os meus contemporâneos alimentam
uma curiosidade fétida.
8 COMENTÁRIO(S):
Querido marciano,
Gostava de deixar aqui a minha lista dos presentes para o Natal.
Gostava que o que a Liliana diz começasse a fazer sentido nalgum país do Universo.
E depois diz-me qual para eu evitar.
Obrigado
Querido Z,
Como gosta de andar sempre adiantado, respondo-lhe antes do Natal. A Liliana diz bastantes coisas em bastantes sentidos, mais ou menos implícitos, que certa gente da laia dela (e por isto entenda o que quiser: insanos, inadaptados, coisas)habilmente enxerga. Não obstante, vale sempre a pena continuar a tentar. Mas deixo-lhe uma dica: com equações não chega lá.
arghh... É tudo tão estudado, tão poseur, tão cabotino, :( não percebo as miúdas, porra. Mas tomei nota.
É poseur, mas não estudado (parece-me). Sai assim. Ou à força do álcool, vá. Deixa sair tudo, Tolan, deixa.
Tolan, quando os homens se dão ao trabalho de insistir tanto na crítica a outros homens, isso normalmente significa que percebem o que as miúdas vêem neles.
Eu não insisto na crítica a outros homens em geral.
Não acho que aquela gravata, aquele casaco, aquela camisa, aqueles óculos na boquinha, o cabelo, a barba, aquele mapa ali atrás etc. sejam fruto do caos de um estado ébrio, assim como as filmagens do gajo com os copos a fazer palhaçadas nos 300 locais clichés como hoteis e bowling alleys. Por exemplo, o Stephen Malkmus que é um gajo muito mais bonito que este dos The National, não se mostrou nunca, numa produção cuidada, a injectar heroína e a tocar guitarra às estrelas no deserto do mojave, coisa que ele fazia regularmente como se sabe por aquilo que se diz. Acho muito bem que na pop as coisas sejam estudadas ao menor detalhe. Mas aqui o que está em causa para mim é o contraste grande entre a profundidade que o gajo quer projectar e a superficialidade vaidosa do que é. O Jarvis Cocker, só para citar 1 exemplo, é o tipo de gajo que se uma namorada me disser "eu acho o Jarvis Cocker sexy" eu digo "está bem, eu deixo" enquanto que se achar este gajo sexy, é provavelmente o fim.
É sem pesar algum que admito que o Tolan tem razão. A comparação com o Stephen Malkmus matou qualquer argumento.
Tá bem , mas quem disse que eu ia achar cool um gajo injectar heroína e tocar guitarra às estrelas no Mojave? Por acaso ia achar bem parvo. Ou ficava indiferente. Também posso chegar aí a Lisboa, pegar num loiraço e levá-lo pó deserto de Alcochete, pô-lo a snifar merdas e a tocar guitarra. E depois? Não tenho nadinha (NADINHA)contra o Stephen Malkmus, mas esse exemplo não foi o melhor.
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